Tecnologia: ACIAG promove esclarecimentos sobre o uso de colaboradores digitais
Nesta segunda-feira (21), a Associação Empresarial de Guaramirim (ACIAG) promoveu mais um encontro com tema de grande relevância à classe. A plenária abordou o tema “Como reduzir custos, retrabalho e riscos usando colaboradores digitais”.
Inicialmente, o presidente Adilson Cesar Demathe agradeceu a presença do palestrante, o diretor de Negócios da RobotEasy (Grupo Martinelli), Silvio Costa.
“Trouxemos um tema muito importante que é o da robotização. O objetivo é a gente acelerar os processos, e processos monótonos, que não agregam. A gente pode utilizar mão de obra para pensar na estratégia. Então, esse é um tema muito relevante para a indústria, comércio, serviço e para o empreendedor individual, para que a gente entenda e perceba como pode aplicar no empreendimento, seja ele qual for”, ressaltou.
A RobotEasy é uma empresa de base tecnológica de Joinville fundada em 2018, e que em 2021 foi associada ao Grupo Martinelli Auditores, com o objetivo de unir tecnologia e conhecimento de negócios.
Costa mostrou o que é um colaborador digital - RPA (Automação Robótica de Processos) e compartilhou aplicações práticas do robô nas empresas.
“O RPA é um robozinho que você ensina para ele passos a executar e esses passos são executados dentro de qualquer sistema que você tenha na sua empresa. Então, ele trabalha como um colaborador e por isso o chamamos de colaborador digital”, apontou.
O palestrante salientou a capacidade de execução de um trabalho 24 horas por dia e mais rápido que um ser humano. Assim, o empreendedor não precisa se preocupar com a “capacidade braçal” deste colaborador.
Ele lembrou que, ao desenvolver a própria plataforma, a RobotEasy criou a possibilidade de que essa solução tecnológica se tornasse acessível a qualquer empresa brasileira e os clientes não ficassem reféns da dolarização, pois ferramentas como essa, fora do Brasil, têm valor muito alto, cobrado em dólar.
O RPA, explicou, também pode ser aplicado em tomadas de decisões complexas, embora tenha foco nas tarefas manuais repetitivas. “Existem desafios dentro das empresas que podem ser superados com o uso dessa tecnologia. O RPA não fica preso a um segmento”, afirmou.
Costa deu uma série de exemplos do uso do robô e alertou: “O responsável pelo processo não é o robô, mas a pessoa, lembrem-se de que o robô é o processo e a mão de obra passa a ser o estratégico”. Ele avaliou o sucesso do robô em 90%.
Segundo o palestrante, a maturidade dos processos do cliente é que vai dizer se é possível ou não automatizar aquela função.
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